Barriga pra dentro, peito estufado, ar de quem domina o ambiente, leve sorriso, queixo erguido…
Essas são algumas “falas” corporais daqueles que são considerados Soberbo. O Soberbo é aquele que entende que é superior aos outros. Ele(a) busca se destacar acima de qualquer custo, lutando pela admiração, por elogio além de querer causar inveja.
Quase sempre se compara ao outro, sendo considerado arrogante e competitivo. Altamente dependente de aprovação social, acabam por ampliar as qualidades de suas ações e se irritam quando alguém apresenta um comportamento melhor do que o seu ou quando não oferece um alto desempenho.
Certamente você conhece alguém com essas características…embora possa parecer que são pessoas “fortes”, eles(as) podem apresentar esses comportamentos com a função de camuflar inseguranças e sofrimentos pessoais.
Esses comportamentos são mais visíveis em ambientes organizacionais, onde a competição pode ser considerada “questão de sobrevivência”…quando o outro, de companheiro de jornada, passa a adquirir uma função de “concorrente”.
Nesses contextos ou em outros, vale a pena nos questionar: como agimos com relação ao outro quando ocupamos uma posição de liderança? E quando estamos em posição de destaque, de fama?
Tantos são os relatos de gerentes insensíveis, professores impiedosos e cruéis, pais carrascos, líderes religiosos opressores, líderes de turma agressivos…
A Síndrome de Húbris, também conhecida como Intoxicação pelo poder ou Síndrome da Presunção, está relacionada a ações que priorizam uma autoimagem e apresentação própria acima de qualquer coisa, discursos de auto exaltação, confiança excessiva em seus próprios julgamentos ao mesmo tempo que é intolerante aos conselhos e críticas de outros, comportamentos indiferentes, impulsivos, autoritários, ameaçadores…
Apesar de serem comportamentos mais notáveis naqueles que ocupam posição de chefia, pode ser visto em pequenos campos de atuação, onde indivíduos se destacam e começam a agir de forma rude, tirana e inflexível com os demais.
Indivíduos que se sentem autossuficientes e que entendem que não há mais nada a aprender porque não há ninguém melhor.
Comportamentos como esses causam sofrimentos extremos àqueles que precisam estar perto desses indivíduos.